quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A S:C.M.S.


A Santa Casa da Misericórdia do Soito e os novos tempos...


A partir da década de sessenta do século passado, as funções administrativas da Misericórdia entraram em declínio e as reuniões da Mesa demasiado espaçadas; um ano, ou por vezes um espaço ainda mais dilatado, não correspondiam ás exigências constantes nos Estatutos, nem ao bom funcionamento da Instituição.
Não há, efectivamente, documentação referente ao espaço que medeia entre 1971 e 1979, altura em que o Sr. Padre João Domingos perante a ameaça de extinção da Misericórdia ou da eminente absorção por outra qualquer Misericórdia, face ao Decreto 618/75 que previa a nacionalização da Misericórdias com a possível integração nos hospitais concelhios, se viu obrigado a convidar algumas pessoas desta terra capazes de lhe dar novo alento e vigor.
Porque a obra herdada, não podia ser simplesmente ignorada, foi criada uma Comissão para dar nova vida à Misericórdia e para que os vindouros não esqueçam esse grupo de Soitenses, aqui deixamos os seus nomes por ordem alfabética:
Alberto Gomes de Carvalho
Amadeu Rito Alves
João Correia Cruz
João dos Santos Oliveira
João Manso Tolda
João Maria de Marcos Gandaio
João Maria Gomes
João Martins Carrilho
José Aires Carvalho Meirinho
José Manuel Alves Gomes
José Arnaldo Lousa Nicolau
José Augusto da Teresa Dias
José Augusto Martins Nicolau
José Martins da Teresa
José Martins Gaião
Manuel de Oliveira Russo
Maximino da Josefa Russo







A partir desta Comissão foram eleitos os corpos gerentes que iriam gerir a Santa Casa, e que movidos pelo amor á terra e ás suas Instituições, iniciaram uma série de contactos com vista a obter apoios para a construção de um edifício onde pudessem instalar os nossos idosos e prestar-lhe as condições que os filhos emigrados estavam impossibilitados de prestar condignamente pelas condicionantes próprias da distancia a que se encontravam em busca de um futuro melhor para si e para os seus filhos.






Composição da Mesa da Misericórdia


Do acto eleitoral, que se realizou no dia 30 de Dezembro de 1979 foram eleitos os dirigentes para os vários órgãos, como a seguir referimos:

Provedor João dos Santos Oliveira
Secretário Luís Carlos Lousa Nicolau
Pró Secretário Maximino da Josefa Russo
Tesoureiro Amadeu Rito Alves
Vogais João Manso Tolda
José Aires Carvalho Meirinho
António Manuel Soares Garcia da Fonseca
Mesários João Maria de Marcos Gandaio
José Augusto Tereza Dias
Manuel Joaquim Fogeiro Rito
João Martins Carrilho
José Alfredo Inês Manso.

De entre os elementos da Mesa é de salientar o esforço do Provedor Sr. João dos Santos Oliveira, a quem podemos chamar de o revitalizador da Santa Casa e “o Pai do Lar”, pelo seu empenho na busca de contribuições oficiais que viabilizassem o projecto e daquele a quem podemos apelidar de seu braço direito o Sr. Luís Carlos Lousa Nicolau que foi incansável mais do que compreendido e reconhecido pelo seu trabalho, o certo é que cientes de que o apoio não faltaria, lançaram mãos á obra e eis que ela nasceu.
A todos o nosso reconhecimento.

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